Blog Meu Vinho

17/04/2006
Lei reconhecendo vinho como alimento vai alavancar consumo da bebida
Os produtores de uvas da região da Serra estão satisfeitos com o andamento do Projeto de Lei que classifica o vinho como alimento, que está tramitando na Assembléia Legislativa do Rio Grande do Sul. Em março, o relator na Comissão de Agricultura, Pecuária e Cooperativismo da casa, deputado Dionilso Marcon (PT), emitiu parecer favorável à proposta que, agora, vai para a Comissão de Constituição e Justiça.

O coordenador da Comissão Interestadual da Uva, Olir Schiavenin, destaca que a proposta representa um estimulo para a cadeia produtiva como um todo. Ele acrescenta que a consagração do vinho como alimento ensejará a sua inclusão nos programas oficiais de combate à fome e nas compras públicas de alimentos. Schiavenin lembra que, com a aprovação do projeto, o vinho passará a ter um tratamento tributário diferenciado, com rebaixamento de alíquotas. O coordenador da comissão lembra que países da Europa já definiram por lei que o vinho pode integrar a lista de alimentos e os benefícios à saúde, desde que bebido de forma moderada e seguida durante as refeições traz reflexos muitos positivos para as saúde do apreciador.

Schiavenin informa que o consumo de vinhos no Brasil ainda é baixo. Hoje o consumo per capita está em 1,8 litros a meta do setor e atingir 9 litro per capita em 20 anos. Olir Schiavenin lembra ainda que dados indicam que em 2005 em relação a 2004 houve um crescimento no consumo de vinhos na ordem de 20%. Já em 2006, nos primeiros dois meses do ano já foi registrado um incremento no consumo de 8% se comparado a igual período de 2005. Segundo o coordenador da comissão Interestadual o setor atingir essa meta está investindo forte na qualificação e no marketing do produto local.
 

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