Bag-in-box (literalmente “saco dentro da caixa”) é uma embalagem revolucionária já consagrada em muitos países, especialmente na França, Austrália, Estados Unidos e Suécia.
Basicamente é constituída por uma bolsa de um composto plástico flexível, ligado a uma torneira especial que permite a saída do vinho e impede a entrada da maior parte do ar, o que diminui a possibilidade da alteração do produto pela oxidação.
A embalagem é envasada a vácuo e colocada dentro de uma caixa de papelão. Quando se abre a torneira a embalagem vai se retraindo automaticamente, não existindo espaço, como ocorreria numa garrafa. Dessa forma o vinho pode ficar preservado para consumo por vários dias sem alteração de suas qualidades.
No Brasil, a maioria das vinícolas já colocou o seu vinho “longa vida” no mercado e a expectativa é de que alcance o mesmo sucesso que vem se constatando no exterior.
Em alguns países o consumo “per capita” aumentou significativamente com a nova embalagem.
Na Austrália, por exemplo, há 15 anos esse consumo era de 2,8 litros por ano e hoje chega a 15 litros, sendo 52% vendidos em embalagem “bag-in- box”.
Uma das reais vantagens para o consumidor é o preço, já que as embalagens em volumes de 3 a 5 litros baixam o custo de produção em até 50%, sendo ideais para festas ou mesmo para quem consome uma a duas taças por dia.
Mantido na geladeira o vinho poderá ser consumido por vários dias sem alterações. Quando se utiliza a garrafa, após a abertura, ocorre entrada de ar com a conseqüente oxidação do produto. O vinho aberto de um dia para o outro já não será o mesmo.
Outra vantagem se refere a possibilidade de um bom serviço de vinho em taças em restaurantes que não têm tradição no produto.
Será prático ao consumidor pedir uma taça, ao invés de uma garrafa que nem sempre seria consumida e teria um custo muito maior.
É bom lembrar, contudo, que o “bag-in-box” é uma embalagem própria para vinhos de consumo rápido. Para os vinhos de guarda, para os vinhos de padrões mais elevados ou acima da média, a garrafa e a rolha fazem parte do ritual da bebida e não podem ser abandonados.
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