Blog Meu Vinho

02/10/2007
Como não errar no vinho em almoços de negócios
A discrição dos sommeliers, os profissionais responsáveis pelo serviço de vinho nos restaurantes, mantém no anonimato as gafes sobre a bebida em almoços de negócios. Mas elas ocorrem com certa freqüência e dariam um bom capítulo nos manuais de etiqueta. Para evitá-las, não basta estabelecer um limite de doses por refeição (de duas a três é o recomendável). Se o encontro pede vinho, o restaurante deve ter uma boa carta e, de preferência, um profissional que entenda do assunto. Rende pontos para o anfitrião escolher uma casa com bons rótulos da nacionalidade do convidado, quando ele vier de um país produtor.

É importante evitar problemas na escolha da garrafa. A maior gafe é transformar o vinho no ator principal do almoço, deixando o assunto do encontro em segundo plano. "Não é uma degustação, é um almoço de negócios", afirma o sommelier Tiago Locatelli, do restaurante Varanda Grill, em São Paulo. Por isso, fuja dos rótulos que podem roubar a cena de tão especiais ou tão caros. Por outro lado, a bebida não pode ser simples a ponto de desmerecer o convidado. "É um ajuste fino", diz Darci Fernandes da Costa, sommelier do Le Coq Hardy, também em São Paulo.

A escolha da garrafa deve ser rápida e objetiva, sem revelar nenhuma indecisão - e isso nem sempre é fácil. Uma dica é consultar a carta de vinhos antes: vale uma passada rápida no restaurante ou uma conversa por telefone com o responsável pela bebida na casa. E aproveite a ocasião para definir quanto quer gastar com o vinho. Nada pior do que falar do preço na frente do convidado.
 

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