Blog Meu Vinho

27/05/2010
Elaboração de vinhos da Miolo será focada na região da Campanha
Dez anos após adquirir uma área de terra na região da Campanha do RS e comprovar na prática o que uma série de estudos sobre terroir apontavam, a Vinícola Miolo anuncia a transferência da produção das tradicionais linhas Reserva e Seleção, elaboradas no Vale dos Vinhedos, para o projeto Seival Estate, localizado na Campanha. A região é composta entre outras cidade por; Dom Pedrito, Santana do Livramento, Bagé e Candiota, cidade sede do projeto da Miolo.

Conforme o diretor técnico, Adriano Miolo, a iniciativa torna a empresa a primeira grande vinícola a realizar esse importante passo. “O movimento está alinhado à estratégia da empresa em buscar constantemente o ganho de qualidade, a busca incessante pela expressão do melhor terroir para cada variedade e a decisão de trabalhar somente com vinhedos próprios”, afirma.

Como parte da definição de ligar os vinhos da Campanha à marca Miolo, a empresa decidiu ampliar as frentes; Reserva e Seleção. Por conseqüência, a marca Fortaleza do Seival deixará de ser produzida. A linha Reserva será complementada com os mesmos varietais utilizados anteriormente para elaborar os vinhos Fortaleza do Seival. A diferença será desde os vinhedos através do controle de produtividade, que será limitado entre 6 e 8 ton/ha passando pela elaboração e envelhecimento seguindo o padrão da linha Reserva. Atualmente, o projeto Seival Estate tem 200 hectares em produção.

A linha Reserva será formada por cinco varietais tintos (cabernet sauvignon, merlot, tannat, pinot noir, tempranillo) e quatro brancos (chardonnay, viognier, sauvignon blanc e pinot grigio). A linha Seleção terá dois tintos (cabernet sauvignon/merlot e tempranillo/touriga), dois brancos (chardonnay/viognier e pinot griggio/riesling) e um rose (cabernet sauvignon/tempranillo). Os novos vinhos foram apresentados em Abril, durante a Expovinis e deverão chegar ao mercado após a segunda quinzena de maio.

A mudança em nada altera a linha Quinta do Seival, composta hoje pelo Castas Portuguesas e pelo Cabernet Sauvignon, e nem o ícone Sesmarias, que permanecem sendo elaborados na região.

A área própria de 120 hectares do Vale dos Vinhedos será destinada à produção dos espumantes Cuvée Tradition e Millésime, devido à reconhecida aptidão e vocação da região para elaboração de espumantes; e dos vinhos superpremium Lote 43, Merlot Terroir e Cuvée Giuseppe, que pela qualidade e representatividade do terroir do vale dos vinhedos, receberão em breve o selo de “Denominação de Origem” (DO).

A empresa já vinha se preparando para focar no Vale dos Vinhedos a produção de espumantes de máxima qualidade. A empresa concluiu no ano passado investimento de aproximadamente R$ 5 milhões feito a partir de uma parceria com a Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP) para triplicar a capacidade de elaboração no Vale dos Vinhedos para 1,5 milhões de garrafas. Os recursos também foram aplicados na modernização dos vinhedos e em máquinas específicas para o método champenoise.

O projeto determinou a automatização de todo o sistema da vinificação com alta tecnologia objetivando viabilizar um sistema artesanal em escala de produção. A tecnologia foi importada da Europa e desenvolvida no Brasil.
 
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