João Portugal Ramos: um dos (poucos) senhores do vinho
João Portugal Ramos afirmou uma vez que ajudou a ressuscitar Portugal do adormecimento em que tinha caído no que diz respeito ao vinho. E esta afirmação é bem verdadeira. Licenciado em Engenharia Agrícola pelo Instituto Superior de Agronomia, oriundo de uma família ligada ao vinho, há mais de 30 anos que se dedica a produzir vinhos de alta qualidade.
Primeiro como enólogo, depois como enólogo-consultor de vários produtores (no Alentejo e não só), passou a produtor em 1993, possuindo uma fantástica adega em Extremoz desde 1997. Vinifica e engarrafa no Alentejo uvas provenientes de mais de 300 hectares de vinha própria. À sua atividade juntam-se as vinhas e a adega da empresa Falua, no Tejo (Conde de Vimioso), além do seu projeto mais recente, de parceria com José Maria Soares Franco, no Douro (Duorum e Tons de Duorum, já referido no i).
No Alentejo os seus vinhos mais conhecidos são o Marquês de Borba e Marquês de Borba Reserva, Lóios (base de gama), Vila Santa, uma linha de monovarietais e Quinta da Viçosa, a outra marca de topo. João Portugal Ramos soube no momento próprio entender o futuro e adiantar-se a ele, elevando a qualidade do vinho português e com isso levando muitos outros produtores a fazê-lo também.
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