Blog Meu Vinho

04/01/2018
O som do estouro da rolha de cortiça faz o vinho ser definido como melhor
A conclusão é de um pequeno estudo conduzido por um professor da Universidade de Oxford, na Inglaterra.
Um experimento com 140 pessoas em Londres descobriu que o mesmo vinho é definido como melhor se seguir o som do estouro de uma rolha de cortiça versus o ruído produzido por alguém abrindo uma tampa de rosca (screwcap).

No geral, o mesmo vinho foi classificado com cerca de 15% de qualidade melhor com uma cortiça natural, de acordo com o estudo.

O experimento foi desenhado pelo professor Charles Spence, da Universidade de Oxford, e realizado em um evento co-organizado pela Associação Portuguesa de Cortiça, que é uma forte defensora das rolhas naturais.

As rolhas sintéticas não foram testadas. "O som e a visão de uma rolha de cortiça definem nossas expectativas antes que o vinho até toque nos nossos lábios, e essas expectativas então ancoram nossa experiência de degustação posterior", explica o professor Spence.

Ele já realizou pesquisas sobre os efeitos dos gêneros musicais no gosto do vinho e também escreveu recentemente “Gastrophysics: The new science of eating”.

Várias empresas de fechamento investem em pesquisa de psicologia do consumidor.

Por exemplo, o produtor de cortiça sintética Nomacorc demonstrou aos jornalistas há vários anos que estava pesquisando como o tempo necessário para puxar uma cortiça afeta a satisfação do amante do vinho com o produto.

Há um debate feroz sobre os fechamentos no mundo do vinho, com diferentes mercados preferindo diferentes tipos.

Muitos produtores de vinho da Austrália e da Nova Zelândia, por exemplo, são apoiadores firmes da rolha de rosca, que eles alegam ser mais consistente. Os fabricantes de cortiça natural, entretanto, afirmam ter feito progressos significativos para reduzir a proporção de vinhos que sofrem de manchas de cortiça nos últimos anos.

Fonte: Decanter
 

Receba ofertas exclusivas: Siga nossas Redes Sociais: