Blog Meu Vinho

14/03/2018
Pesquisa encontra quatro tipos de bebedor de vinho
O Mestre do Vinho Tim Hanni acredita que as preferências em relação a bebida são determinadas pela genética
Hanni afirma que as pessoas geralmente podem ser agrupadas em um dos quatro "vinotipos": doce, hipersensível, sensível e tolerante.

Além da genética, Hanni (foto) acredita que as preferências em relação ao vinho são determinadas pelo seu ambiente e que os gostos das pessoas mudam ao longo do tempo com base em experiências.

Formados predominantemente por mulheres, os tipos "doces" são bebedores de vinho exigentes e têm preferência por vinhos doces, leves e delicados. Eles tendem a achar os outros tipos de vinho muito ásperos em álcool ou com o sabor forte demais.

Os tipos "hipersensíveis" são mais aventureiros que os tipos doces e gostam de explorar novos vinhos, mas preferem estilos limpos que não tenham o sabor muito acentuado.

Hanni coloca tipos "sensíveis" no centro do espectro de sensibilidade sensorial. Eles são flexíveis, de espírito livre, adaptáveis, aventureiros e desfrutam de uma grande variedade de estilos de vinho. De acordo com ele, a maioria dos bebedores de vinho se enquadra nesta categoria.

Finalmente, os tipos "tolerantes" desejam intensidade e sabores poderosos e não conseguem entender por que os outros bebem vinhos limpos. Eles têm uma preferência por vinhos ricos e cheios de corpo.

Pesquisadores da Michigan State University testaram recentemente a teoria de Hanni, examinando um grupo de adultos sobre preferências e padrões de consumo de alimentos e bebidas.

Os participantes foram convidados a avaliar comida e vinho em 12 mesas diferentes, tanto individualmente quanto em pares. A teoria de Hanni mostrou forte aderência, pois os pesquisadores conseguiram prever as preferências em relação ao vinho com base em padrões e preferências de consumo.

O estudo descobriu que os vinotipos se correlacionam com outras preferências de alimentos e bebidas, com tipos “doces”, mostrando preferência por bebidas efervescentes, e tipos “tolerantes”, gostando de café forte.

"O paladar governa, não a ideia de outra pessoa de qual vinho devemos beber com a nossa comida", disse o ex-chef Carl Borchgrevink, principal autor do estudo.

Hanni, também ex-chef, é um dos primeiros americanos a ser coroado como um Mestre do Vinho, ganhando o título em 1990. Conhecido como "expert em sabores", Hanni acredita que sua teoria de vinotipos deve ser usada por sommeliers e varejistas ao sugerir vinhos para clientes.

Fonte: The Drinks Business
 

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