Blog Meu Vinho

27/09/2019
Degustação de vinhos pode trabalhar o cérebro mais do que matemática
A neurociência avisa, no entanto, que você tem que desacelerar e saborear o que está bebendo.
Se você é um apreciador de vinhos ou aprecia um bom Cabernet, provavelmente não precisa de outro motivo para colocar "degustação de vinhos" em uma lista de atividades que você gosta. Mas a ciência tem uma nova razão para você fazer isso: ela pode estimular o cérebro mais do que muitas outras atividades (desde ouvir um concerto de Beethoven até resolver um problema complexo de trigonometria).

Uma parte fundamental da degustação é a "discriminação concentrada do sabor do vinho", explica Gordon M. Shepherd, PhD, Professor de Neurociência da Escola de Medicina de Yale, que escreveu o livro sobre o tema "Neuroenologia". Isso significa que o cérebro acelera quando você está ativamente engajado em provar sua bebida, mas provavelmente não tanto se você está engolindo sem pensar.

"Envolve múltiplos sistemas sensoriais e motores, bem como sistemas conceituais centrais para cognição e memória - e sistemas para emoção e prazer", acrescenta Shepherd. Assim, o cérebro torna-se mais envolvido na degustação de vinhos do que, por exemplo, quando se trata de resolver um problema de matemática ou ouvir música, o que envolve menos sistemas corporais trabalhando juntos.

Um ponto-chave (e sim, um pouco abstrato para envolver a cabeça) é que os sabores que percebemos não estão na comida ou na bebida em si, mas sim em algo que o cérebro cria.

Fonte: NBC News
 

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