Resveratrol pode ser utilizado como um novo medicamento anti-coronavírus
Pesquisa de 2016 mostrou que o resveratrol bloqueou completamente a replicação do vírus a uma concentração de 25 µg / ml ou superior.
Após a Organização Mundial de Saúde (OMS) declarar, no dia 11 de março, a pandemia de Covid-19, doença causada pelo novo coronavírus (Sars-Cov-2), os cientistas priorizam cada vez mais o desenvolvimento de uma vacina para a doença. Os coronavírus podem causar doenças respiratórias fatais em seres humanos e são responsáveis pelo mais recente surto mundial, que já matou mais de 6 mil pessoas no mundo todo.
No entanto, nenhum medicamento anti-coronavírus está atualmente acessível. No estudo de 2016, da pesquisadora de Biologia Molecular da Universidade da Califórnia Jennifer Zhang, o resveratrol, um composto natural encontrado principalmente nas sementes de uvas e no vinho tinto, foi avaliado quanto a qualquer atividade anti-coronavírus em um sistema de cultura de células in vitro.
Neste sistema, quando as células estão infectadas com um coronavírus recombinante que expressa uma proteína de fluorescência verde, a infecção e a replicação do vírus podem ser monitorado em tempo real, observando a fluorescência verde sob um microscópio. Verificou-se que o resveratrol bloqueou completamente a replicação do vírus a uma concentração de 25 µg / ml ou superior. A concentração inibidora de 50% (IC50) foi estimada em 5,5 µg / ml.
É importante ressaltar que, quando as células infectadas por vírus foram tratadas com resveratrol a partir das 6 horas após a infecção, o resveratrol ainda exibiu efeitos inibitórios significativos na replicação do vírus. Estes resultados demonstram que o resveratrol é possivelmente um potente anticorpo antivírus que pode ser desenvolvido para tratamento de doenças causadas por coronavírus.
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Após a Organização Mundial de Saúde (OMS) declarar, no dia 11 de março, a pandemia de Covid-19, doença causada pelo novo coronavírus (Sars-Cov-2), os cientistas priorizam cada vez mais o desenvolvimento de uma vacina para a doença. Os coronavírus podem causar doenças respiratórias fatais em seres humanos e são responsáveis pelo mais recente surto mundial, que já matou mais de 6 mil pessoas no mundo todo.