Blog Meu Vinho

04/06/2020
Beber vinho é um dos prazeres do confinamento social
Nova pesquisa sugere que os amantes de vinho dos EUA e do Reino Unido consumiram a bebida com mais frequência durante a pandemia do coronavírus e planejam continuar fazendo isso.
Das conversas on-line com amigos a uma bebida alcoólica na hora do almoço, muitas pessoas serviram um copo de vinho com mais frequência durante o confinamento do coronavírus, segundo uma pesquisa da Wine Intelligence com bebedores de vinho nos EUA e no Reino Unido.

Dezesseis por cento das 1.000 pessoas pesquisadas no Reino Unido disseram que estavam bebendo vinho todos os dias, contra 11% antes do início do confinamento.

Isso reforça os relatórios dos comerciantes sobre picos de vendas que normalmente só seriam vistos no Natal.

Olhando para o futuro, enquanto as restrições do confinamento começam a diminuir, a Wine Intelligence disse que um aumento recente nos pedidos de vinhos on-line parece ser sustentado, pois os consumidores continuam buscando prazeres acessíveis para desfrutar em casa.

“Os entrevistados do Reino Unido estão nos dizendo que férias caras e grandes eventos sociais não parecem adequados, mas pequenos prazeres, como experimentar novas comidas e vinhos, sim", relata Lucie Halstead, CEO da Wine Intelligence.

É uma história semelhante ao que ocorre nos EUA, onde Halstead afirma que os dados da pesquisa mostraram que os bebedores de vinho eram “compreensivelmente bastante cautelosos sobre as finanças domésticas e a ideia de embarcar em um avião”.

Ela acrescentou: "Felizmente para a categoria dos vinhos, a intenção deles parece ser substituir grandes prazeres, como férias e grandes eventos, por pequenos prazeres, como uma garrafa de vinho mais agradável".

No entanto, nem todo mundo está gastando mais por garrafa até agora. "O consumidor de vinho do Reino Unido, pelo menos temporariamente, reverteu sua tendência há muito estabelecida de beber menos, mas melhor, e agora está buscando volume e valor", ressaltou Halstead.

A imagem era mais confusa nos EUA, onde uma pesquisa da Wine Intelligence com 2.000 bebedores de vinho descobriu que aqueles que normalmente gastam entre 15 e 20 dólares em uma garrafa optaram por vinhos um pouco mais caros durante o confinamento.

Já os bebedores de vinho menos freqüentes nos EUA reduziram seus gastos, enquanto 20% dos entrevistados "reduziram significativamente os gastos e o consumo de vinho", reportou a Wine Intelligence.

Fonte: Decanter
 

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