Blog Meu Vinho

20/01/2021
Pesquisadores descobrem que beber vinho moderadamente não aumenta o risco de demência
Um novo estudo sugere que o consumo regular e moderado de álcool pode ter pouco ou nenhum efeito sobre a capacidade cognitiva à medida que envelhecemos
Quando se trata de vinho e saúde, mais uma vez, a quantidade faz toda a diferença. Um novo estudo da Escola de Saúde Pública T.H. Chan de Harvard descobriu que as pessoas que bebem com moderação sofrem com taxas mais baixas de declínio cognitivo, que leva à demência, do que os que bebem muito. Além disso, eles não sofreram maior risco do que os que não bebem.

A pesquisa, publicado no Journal of American Medical Association, analisou dados do estudo Ginkgo Evaluation of Memory, que acompanhou 3.021 americanos com 72 anos ou mais de 2000 a 2008. O estudo acompanhou o consumo de álcool dos participantes, entre outros fatores, incluindo atividade social e o índice de massa corporal, permitindo aos pesquisadores controlar inúmeras variáveis.

Com base em pesquisas e no número de participantes que sofreram declínio cognitivo e demência, os dados foram claros que o consumo excessivo de álcool ao longo da vida é ruim para a capacidade cognitiva. Porém, "o consumo diário de baixa quantidade foi associado a um menor risco de demência em comparação com o consumo infreqüente de quantidades maiores", destaca Majken K. Jensen, autor sênior do estudo. Em outras palavras, se você vai beber quatro copos de vinho por semana, é melhor espalhá-los por quatro noites, em vez de tomá-los de uma só vez.

Os pesquisadores descobriram que os participantes que bebiam com moderação, especificamente quantidades pequenas e regulares, tinham o mesmo desempenho que aqueles que não bebiam nunca. Uma bebida aqui e ali não afetou adversamente a capacidade cognitiva.

Fonte: Wine Spectator
 

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